Budapest
Since June 2013 (date of my last trip), i have taken only one week for vacations. Apart from that and since i made the decision of quitting my "regular job" to embark on this freelancer adventure, i used everyday to work or do something that would help me build a sustainable life for myself as a freelance photographer.
This obviously had its toll on several aspects of my life (social, financial and probably, even on my health). But, since I made that decision of going freelancer after so many years with a "safe job", i knew sacrifices would have to be made.
And one of the things that cost me the most in this whole process, was the lack of traveling. This year, i finally decided that it was about time to change that. And in a "last minute call", i chose Budapest as a destination.
I just wanted a place where I could go and wander around at my own will, without being worried about replying to mails, messages and so on. Pretty much what everybody wants when they're on vacations, right?
Budapest was one of the places i had in my "wish list" in great part because of a thing i read and heard several times - "Budapest is Eastern Europe's Paris". For some reason, every time i heard or read that and because I already knew Paris, I felt that the comparison made no sense...
Well, I now tend to agree with that comparison. It's not like i know the rest of Eastern Europe, but I can see the resemblances. There is still a very Romantic mood in this city... the large avenues, the late 19th and early 20th century's architecture, the shops' decoration, and even the light...the way the sun spreads through those avenues and the sunset by the Danube river...
But Budapest needs no comparisons. The city has enough history behind it and a cultural life of its own, that can keep you busy for days. Though most people say that 2 to 4 days is more than enough to visit the city, I decided to go for a week. Sure, all the main historical attractions are close to each other and this is the type of city that you can visit mostly by walking. But i think this only works if you're the type of person who likes to go to a place just to take a selfie near that famous bridge or statue and then run for the next destination to checkout of your list.
I usually prefer to have more time to wander through the less touristic streets and get a closer feel of the local vibe. And if one week seems too much, i can tell you there were things i had on my "to do list", that i just didn't get the chance to do. Like visiting the inside of the majestic Opera (make sure you go there during the proper visits time), experience the famous termal baths or even enjoy the nightlife in one of the ruin bars. I guess there are more reasons to return one day :)
For more photos of Budapest, make sure to follow my Instagram account dedicated to my favourite locations: @keeponwalking ;)
Desde Junho de 2013 (data da minha última viagem), tirei apenas uma semana de férias. Além disso e desde que decidi embarcar nesta aventura de freelancer, tenho aproveitado todos os dias para fazer algo que me ajude a construir uma vida sustentável enquanto fotógrafo freelancer.
Claro que esta decisão teve várias consequências na minha vida (social, financeira e provavelmente, até ao nível da saúde). Mas, quando tomei essa decisão, já sabia que que alguns sacrifícios teriam de ser feitos.
E uma das coisas que mais me tem custado em todo este processo, tem sido a falta de viajar. Este ano, finalmente, decidi mudar isso. E, numa decisão de última hora, escolhi Budapeste como destino.
Queria apenas um sítio onde pudesse andar à vontade, sem estar preocupado em responder a mails, mensagens, etc. Basicamente, aquilo que toda a gente quer quando vai de férias, certo?
Budapeste era um dos destinos da minha “wish list”, em parte por causa de algo que já tinha lido e ouvido algumas vezes - “Budapeste é a Paris do Leste”. Por alguma razão, sempre que lia isto e já conhecendo Paris, achava que a comparação não fazia sentido.
Bom, agora tenho de reconhecer que começo a concordar com a comparação. Não é que conheça o resto do Leste da Europa, mas consigo ver algumas semelhanças. Ainda se sente uma certa influência da onda do Romantismo (ou Romanticismo) na cidade… as largas avenidas, a arquitectura de transição entre os séculos 19 e 20, a decoração das lojas e até a própria luz… a forma como se espalha pelas avenidas e o próprio pôr do sol junto ao Danúbio.
Mas, Budapeste não precisa de comparações. A cidade tem uma história e vida cultural muito própria, suficiente para nos ocupar durante vários dias. E, embora a maioria das pessoas diga que 2 a 4 dias são suficientes para visitar a cidade, eu optei opor ficar uma semana. A maioria das atracções turísticas estão próximas umas das outras e trata-se de um tipo de cidade que se visita bem a pé. Mas acho que este tipo de visita só é boa, para quem gosta de correr entre os pontos mais turísticos, tirar a bela da selfie e correr para o próximo destino a riscar na sua lista.
Eu prefiro ter mais tempo (afinal, férias são férias, certo?), para me poder perder (literalmente) por ruas menos turísticas e sentir um pouco mais da vibe local. E se uma semana vos parece muito, posso dizer-vos que houve coisas que tinha na minha “to do list”, que acabei por não conseguir fazer. Por exemplo, visitar o interior da majestosa Opera (se quiserem ir lá, tenham em atenção que apenas o podem fazer em horas específicas do dia), experimentar um dos famosos banhos termais ou até mesmo, aproveitar a vida nocturna nos dos ruin bars. Resumindo, acho que sobram razões suficientes para voltar um dia :)
Para mais fotografias de Budapeste, acompanhem a minha conta do Instagram dedicada aos meus locais favoritos: @keeponwalking ;)