Close your eyes
It’s funny how our most used sense - sight - is also the most misleading one.
We judge based on what we see - though, don’t fully understand.
We make decisions based on things we read - though, we don’t always have all the facts.
If only we could access to that “poetic memory” Milan Kundera once wrote about. That memory that records the things that enchanted us, the things that touched us, the things that actually add beauty to life!!
But, despite what I’m trying to convey with words or these images, I think Andy Warhol was the one who summed it all marvellously in one simple sentence:
“People should fall in love with their eyes closed.”
É curioso como o sentido que mais utilizado - a visão - é também aquele que mais nos pode enganar.
Fazemos julgamentos com base no que vemos - mesmo que não compreendamos na totalidade o que estamos a ver…
Tomamos decisões baseadas em coisas que lemos - mesmo que não estejamos na posse de todos os factos…
Se ao menos pudéssemos aceder àquela “memória poética”, como escreveu um dia Milan Kudera. Aquela memória que regista todas as coisas que realmente nos maravilharam, todas as coisas que realmente nos tocaram, todas as coisas que efectivamente acrescentam beleza à vida!
Mas, melhor do que as palavras que estão aqui a tentar debitar ou até mesmo estas imagens, quem o disse melhor foi o Andy Warhol, que resumiu tudo isto nesta simples e poderosa frase:
“As pessoas deviam apaixonar-se de olhos fechados.”
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